EDITAL 02/2019 – CADASTRO DE RESERVA PARA CONCESSÃO DE BOLSAS
A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Energias Renováveis (PPGER) do Instituto Federal de Educação,…
Saiu na página https://www.opiniaoce.com.br/uso-de-energia-renovavel-em-onibus-de-fortaleza-traria-economia-de-r-18-bilhao-mostra-estudo/ matéria sobre o uso de energia renovável em ônibus.
Um estudo realizado pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Combustão, Energias Renováveis e Hidrogênio (DEM/CT/UFC) em conjunto com o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará teve como um dos participantes, Hariel Abreu Pereira, estudante do mestrado em Energias Renováveis.
Esse estudo mostra que o uso de energia renovável em frota de ônibus de Fortaleza traria economia de mais de R$ 1,8 bilhão. O valor se refere ao tempo de vida útil da maioria dos equipamentos, na comparação com a frota a diesel. As baterias dos ônibus elétricos, por exemplo, podem durar até 7 anos. Já os ônibus atuais possuem uma vida útil entre 10 e 15 anos. Outro fator positivo é a projeção, pelos pesquisadores, de um retorno do investimento em cerca de 13 anos.
Para isso, o estudo leva em conta um parque eólico com capacidade de geração anual de 840 GWh e infraestruturas como subsistemas de produção, armazenamento, compressão e abastecimento. Conforme os autores do estudo, o setor de transportes é o segundo mais poluente da atmosfera. A mudança da matriz energética da frota municipal seria, segundo eles, uma contribuição importante para mitigar os efeitos da concentração de Gases de Efeito Estufa (GEEs) no ar, sobretudo de Dióxido de Carbono.
Para chegar ao resultado, a pesquisa dimensionou a infraestrutura necessária para a total descarbonização da frota de ônibus urbano da capital cearense por meio da produção de hidrogênio verde (H2V) e de energia eólica. O estudo foi feito por estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e da Universidade Federal do Ceará (UFC). A pesquisa cearense vai ser exposta em seminário nos dias 27 e 28 de maio, em Brasília.
Pela proposta, a substituição do modelo tradicional de combustível, a diesel, por ônibus com células de combustível a hidrogênio demandaria uma geração anual de 766,93 GWh de energia elétrica. Como tanto a geração eólica quanto a produção do H2V são fontes limpas de energia, estima-se que a mudança evitaria a emissão de 58 toneladas de Dióxido de Carbono (CO2), equivalente, anualmente, na atmosfera. Dessa forma, a medida traria ainda benefícios ambientais.
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